A Light (RJ) terminou o ano de 2018 com lucro de R$ 166 milhões, 34% acima do registrado no ano passado, de R$ 124 milhões. A receita operacional líquida cresceu 5,6%, ficando em R$ 11,3 bilhões. O Ebitda ajustado de R$ 1,6 bilhão mostrou um recuou de 14,8% na comparação com o aferido em 2017, de R$ 1,9 bilhão. Os investimentos em 2018 chegaram a R$ 799 milhões , aumentando 7,3%.
No quarto trimestre, o lucro ficou em R$ 92 milhões, similar ao do mesmo trimestre de 2017, de R$ 91 milhões. A receita líquida no período de R$ 2,6 bilhões mostra queda de 16,7%. Já o Ebitda ajustado recuou 44,2%, indo de R$ 771 milhões para R$ 430 milhões. Os investimentos da Light no trimestre cresceram 8,4%, chegando a R$ 278 milhões.
De acordo com a empresa, o DEC somou 7,78 horas, 20,6% abaixo do nível pactuado com a Agência Nacional de Energia Elétrica. Já o FEC chegou a 4,44 vezes, resultado 26,1% menor que o acertado com a agência. Ainda segundo a empresa, a Light encerrou o quarto trimestre com dívida líquida de R$ 8 bilhões e o indicador de covenants em 3,63 vezes, mantendo-se abaixo do limite de 3,75 vezes estabelecido contratualmente com bancos credores. Entre 2017 e 2018, a Light alongou o prazo médio de amortização da sua dívida de 2,6 anos para 3,5 anos e diminuiu o custo da dívida de 8,70% para 5,51%.
A arrecadação total da Light em 2018 foi de 98,5%, 1,9 ponto percentual acima da de 2017, que foi de 96,6%. Isto se deu, principalmente, à redução do volume de recuperação de energia, a fim de aprimorar o resultado do faturamento da energia recuperada e a provisão esperada para créditos de liquidação duvidosa. O índice total sobre a carga fio em dezembro de 2018, alcançou 23,95%, representando um aumento de 0,8 ponto em relação ao período encerrado no terceiro trimestre, de 23,15%. Com isso, a diferença para o nível regulatório incluído na tarifa, de 20,62% ficou em 3,33 pontos.