A Vestas do Brasil recebeu pedido para fornecer e instalar 86 turbinas eólicas (361 MW) para a segunda etapa do complexo eólico Campo Largo, localizado nos municípios de Sento Sé e Umburanas, na Bahia. Segundo comunicado divulgado à imprensa pela Vestas nesta segunda-feira, 1º de abril, o pedido foi feito pela Engie e marca o primeiro negócio entre as duas empresas. O valor do contrato não foi revelado.

“Esse primeiro projeto com a Vestas no Brasil é um marco importante para as duas empresas pois contribui para consolidar nossa parceria mundial, além de ser o maior projeto eólico da Enegie no país”, disse o presidente da Engie, Eduardo Sattamini. “O novo modelo de turbina eólica da Vestas é aderente ao perfil do vento do projeto e nos ajudou a criar um projeto competitivo para o mercado livre de energia”, completou.

As turbinas eólicas modelo V150 de 4,2 MW serão produzidas no estado do Ceará. Segundo a Vestas, a entrega das máquinas deve começar no segundo trimestre de 2020, enquanto que o comissionamento está previsto para o primeiro trimestre de 2021. A energia produzida pelo projeto será principalmente dedicada aos consumidores do mercado livre, reforçando a crescente competitividade da energia eólica no país.

“Estamos muito orgulhosos de trabalhar com a Engie no Brasil e esperamos que este contrato estabeleça a base para futuros negócios entre as duas empresas”, disse o presidente da Vestas no Brasil e Latam Sul, Rogério Zampronha. “Como a maior empresa privada de geração de energia do país, eles se beneficiarão da avançada tecnologia de nossa plataforma de 4 MW, que se mostrou bastante competitiva nos recentes leilões de energia no Brasil. Esse pedido também é uma grande conquista para nós e consolida a posição de liderança da Vestas no mercado brasileiro, além de ilustrar a perfeita adaptação da turbina eólica V150-4.2 MW às condições de vento do Brasil”, acrescentou.

A Vestas informou que o rotor da turbina V150-4.2 MW tem um área de varredura maior, resultando em um maior aproveitamento do vento, inclusive em regiões onde os ventos são mais moderados. Desde que a Vestas anunciou a expansão de sua capacidade de produção no Brasil em outubro de 2018, a empresa já recebeu 613 MW em pedidos.