Os dados preliminares da Agência Nacional de Energia Elétrica sobre a expansão da matriz elétrica nacional apontam que o país aumentou a potência instalada em pouco mais de 1 GW no primeiro trimestre do ano. A fonte eólica lidera o incremento da capacidade de geração no Brasil com o acréscimo de 417,5 MW de janeiro a meados de março. A fonte hídrica aparece logo depois com 333,47 MW e a solar com 266,85 MW nesse mesmo período. Além disso, as PCHs contribuíram com 30,5 MW e a fonte térmica com usinas a biomassa com 13 MW.
Ao total o país viu o aumento de sua matriz em 1.061,32 MW, mas esse volume deverá aumentar no próximo relatório que consolida os resultados do mês de março completo. Em janeiro o volume acrescido foi de 321,5 MW em fevereiro alcançou 475,47 WM, além de 264,35 MW em março. Somente no mês passado foram 100 MW em UHEs, 78,85 MW da fonte solar, 70 MW da eólica, 13 MW de biomassa e 2,5 MW em PCHs.
Segundo a Aneel, a expectativa ainda é de que no ano sejam acrescidos outros 4.766,6 MW em nova potência à matriz elétrica do país. Desse volume apenas 110,29 MW estão classificados na sinalização amarela, ou seja, que apresentam restrições para entrada em operação. Se esse volume total se confirmar será o mais elevado no horizonte já contratado. No ano que vem a estimativa recua para 4.321,3 MW, depois em 2021 para pouco mais de 4 mil MW, em 2022 há 1.712,33 MW, em 2023 3.263 MW e mais 1.273,2 MW em 2024. Sem previsão de conclusão estão outros 4.038 MW.