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O mercado livre de balcão começa a dar sinais de que está se recuperando do baque sofrido no início do ano. O volume de negócios apenas em 15 dias no mês de abril já está próximo de se igualar ao registrado em fevereiro. É o que relata o presidente do Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia, Victor Kodja, que acredita na plena normalidade para os meses de maio e junho.
“Nosso volume foi ruim no mês de março, obviamente para os nossos parâmetros atuais, foram 2 mil MW na plataforma de trading e cerca de 10 mil MW em registro de negócios via boleta eletrônica”, revelou o executivo.”Em fevereiro os volumes estavam na casa de 4.500 MW e 12 mil MW, respectivamente, e em 15 dias abril já mostra que deverá alcançar os volumes equivalentes ao segundo mês do ano”, comparou.
A queda de volume pode ser atribuída aos eventos acontecidos no início do ano no segmento devido a problemas com comercializadoras de energia alavancadas. Segundo ele, esses eventos levaram a um posicionamento mais conservador e com menor aversão ao risco e refletiu nas operações de março. Contudo, comentou ele, na primeira metade de abril já se nota uma retomada das operações e a tendência é de retomada da curva ascendente que a plataforma vem reportando nos últimos anos.
“Aos poucos o ambiente está recuperando e a confiança volta. O importante é que estamos evoluindo na elaboração do mercado, principalmente com a criação do derivativo que depende de autorização da CVM”, comentou.
De acordo com a curva forward de preços da BBCE para o produto convencional no submercado Sudeste/Centro-Oeste, o valor para abril está em R$ 192,26/MWh e a tendência é de elevação ao longo dos meses com valores R$ 214,93/MWh em maio e de R$ 256,59/MWh em junho. O pico está em agosto e setembro com R$ 331,71/MWh.