As chuvas e os ventos resultaram em custos extras de R$ 5 milhões para a Enel São Paulo (antiga Eletropaulo) no primeiro trimestre de 2019. “As despesas de operação no trimestre foram afetadas pelos eventos climáticos em aproximadamente R$ 5 milhões, resultado do aumento de hora extras e contratação de serviços para o restabelecimento nas regiões afetadas”, disse Monica Hodor, diretora vice-presidente e de Relações com Investidores da companhia, em teleconferência nesta terça-feira, 30 de abril.
Entretanto, apesar do grande volume de chuvas e ventos do período, considerado o mais chuvoso verão desde o ciclo 1994/1995, o indicadores de qualidade do serviço da companhia apresentação redução de 18% (DEC de 7,94 horas) e 17% (FEC de 4,55x). Segundo Max Xavier Lins, presidente da Enel SP, reflexo dos investimentos em tecnologia e automação da rede. De janeiro a março, a empresa investiu R$ 220 milhões em manutenções da rede elétrica.
“Estaremos focados no aumento da qualidade do serviço, na eficiência, fortalecimento, automação e digitalização dos nossos processos, permitindo evoluir a confiabilidade, qualidade e eficiência operacional nos nossos serviços, ao passo que continuaremos atento a oportunidade de mercado, para otimização do nosso endividamento, avançando em nossa estratégia financeira. Para que esses resultados sejam alcançados, continuaremos avançando numa estratégia de integração corporativa, e o compartilhamento e captura das melhores prática e sinergias”, declarou Lins.
Em julho, a Enel SP passará pelo quinto ciclo de revisão tarifária. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs um aumento que vai resultar em efeito médio +6,32%, decorrente do aumento previsto nos custos de aquisição de energia e dos componentes financeiros do atual processo, incluindo a CVA.