A Omega Geração terminou o primeiro trimestre do ano com prejuízo de R$ 24 milhões. O resultado negativo é maior que o apresentado no mesmo período do ano passado, quando reportou perdas de R$ 16,9 milhões. A receita líquida da empresa cresceu 10% no trimestre, chegando a R$ 198,1 milhões. O Ebitda da geradora também subiu 10%, chegando ao valor de R$ 75,5 milhões.

A capacidade instalada da Omega está em 744,7 MW, maior que os 476, 2 MW do primeiro trimestre de 2018. A dívida líquida da empresa está em R$ 2 bilhões, aumento de 43% na comparação com o primeiro trimestre de 2018. De acordo com a empresa, o resultado era esperado. A expectativa é que ele seja revertido no segundo semestre, uma vez que o perfil sazonal dos ativos da empresa sinaliza que na média, dois terços da geração de energia para o ano acontecem neste período. Como os juros e depreciação são lineares, há um descasamento entre as receitas e a despesa, o que leva a uma concentração dos lucros o segundo semestre.

A compra de participação no complexo Solar Pirapora, concluída em dezembro de 2018, somada à incorporação em fevereiro deste ano das eólicas Delta 5 e 6 levaram a geração de energia crescer 17% no trimestre, chegando a 519,9 GWh. Até o fim de 2019, a Omega deve concluir a aquisição do complexo eólico Assuruá (303 MW) e das eólicas Delta 7 (62,1 MW) e Delta 8 (35,1 MW),  o que vai levar a sua capacidade instalada para 1,14 GW.