A AES Tietê encerrou o primeiro trimestre de 2019 com lucro de R$ 62 milhões. O valor é 13,3% maior que os R$ 54,8 milhões registrados no mesmo período de 2018. A receita líquida da geradora cresceu 16,5%, chegando a R$ 501 milhões. O Ebitda da AES Tietê ficou em R$ 264,3 milhões no trimestre, valor 2,1% acima dos R$ 258,9 milhões do primeiro trimestre de 2018. No trimestre, a AES Tietê comprou o complexo eólico Alto Sertão III e está proximo da conclusão do complexo solar Ouroeste.

De acordo com a Tietê, contribuíram para o lucro da empresa o aumento de R$ 4 milhões na margem do período, com o começo das operações eólicas e solares e do balanceamento do portfólio. Outros aspectos responsáveis pelo lucro foram a manutenção do patamar de despesas operacionais da empresa e a melhora do resultado financeiro em R$ 5,3 milhões, devido ao hedge relacionado à compra de equipamentos de geração solar para os complexos em construção.

O volume total de energia gerada pelas UHEs atingiu 2.921,9 GWh no trimestre, um crescimento de 21,2% em comparação com o montante averiguado no mesmo período de 2018. Apesar do recuo na afluência no submercado SE/CO no período, a melhor geração é reflexo do nível do reservatório mais elevado da UHE Água Vermelha no início de 2019 e melhor afluência verificada na Bacia do Rio Tietê, em que as usinas de lá  foram responsáveis por 40,4% da geração do período.

Os ativos eólicos e solares trouxeram R$ 15 milhões para a margem comercial. Na fonte eólica, a geração bruta do Complexo Eólico Alto Sertão II foi 14,4% superior ao do mesmo período do ano anterior. Ela é resultado da combinação de uma maior disponibilidade média das máquinas e da melhora da incidência do vento na região em que o Complexo está localizado. O mês de janeiro, em termos de ventos, foi o segundo melhor desde 2014. Na fonte solar, o Complexo Solar Guaimbê, que entrou em operação em setembro de 2018, registrou geração bruta de 66,7 GWh.