A Cemig reportou nesta quinta-feira, 16 de maio, um lucro líquido de R$ 797,2 milhões no primeiro trimestre do ano, um aumento de 71,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado ebitda foi de R$ 1,5 bilhão, aumento de 45,1% ante os três primeiros meses de 2018. A receita líquida da companhia alcançou R$ 5,9 bilhões, incremento de 19,8%.
A companhia explicou que esse crescimento deve-se ao aumento de 5,1% na venda de energia a consumidores finais da distribuidora do grupo, ao crescimento de 112,94% nas transações com energia na CCEE da Cemig GT devido à sazonalização maior no primeiro trimestre de 2019, associada a GSF maior com maior venda no mercado secundário. E ainda, às receitas financeiras de R$152,3 milhões, referente aos efeitos dos ganhos decorrentes da operação de hedge relacionada à dívida captada no mercado de Eurobonds.
No total, a energia comercializada pelo grupo Cemig, no primeiro trimestre somou 13.758.035 MWh, com acréscimo de 6,2% em relação ao mesmo trimestre de 2018. As vendas de energia para consumidores finais e consumo próprio somaram 10.680.542 MWh, com acréscimo de 3,5% comparando os primeiros trimestres de 2018 e 2019.
A energia faturada aos clientes cativos e a energia transportada para clientes livres e distribuidoras, com acesso às redes da Cemig D, no primeiro trimestre de 2019, totalizou 11.279.316 MWh, com acréscimo de 4,08% em relação ao mesmo período em 2018. Já na subsidiária de geração e transmissão esse volume totalizou 6.994.836 MWh no primeiro trimestre de 2019, com acréscimo de 6,49% em relação ao mesmo período de 2018.
Por segmento de atuação, o destaque ficou com a geração que respondeu por ganhos de R$ 529,2 milhões, a Cemig-D apresentou lucro de R$ 188,4 milhões e a Transmissão de R$ 59,5 milhões. O segmento de gás reportou ganhos de R$ 34,1 milhões, enquanto a classificação de outras somou perdas de R$ 13,9 milhões.
Os investimentos da empresa somaram R$ 227,8 milhões nos primeiros três meses do ano. O maior destino de recursos ficou com a distribuição onde foram aplicados R$ 167,6 milhões. Geração ficou com R$ 21,6 milhões e Transmissão com R$ 28,3 milhões. No total para o ano a empresa tem uma proposta de investir R$ 1,5 bilhão. Desse valor, mais de R$ 1 bilhão para a distribuidora.
A dívida total da empresa era de R$ 14,1 bilhões ao final de março, uma redução de 4,3% em comparação ao trimestre anterior. A dívida líquida, por sua vez, é de R$ 12,7 bilhões, retração de 2,45% ante o fechamento do ano passado.