Segundo a CCEE, a principal responsável pela elevação do PLD foi a estimativa de afluências menos otimistas para as próximas semanas, sobretudo as do Sul. Os limites de recebimento de energia do Sudeste pelos submercados Norte e Nordeste foram atingidos em todos os patamares, desacoplando o preço.
É esperado que as afluências de maio fechem em torno de 92% da média histórica para o Sistema Interligado Nacional (SIN). As afluências do Sudeste foram revistas de 96% para 95%, as do Sul de 170% para 128%, as do Nordeste de 53% para 52%, e as do Norte de 83% para 82%.
Para a próxima semana, a expectativa é que a carga fique 553 MW médios mais baixa, com redução esperada no Sudeste (-593 MW médios) e no Sul (-57 MW médios). No Norte a expectativa é de aumento de 97 MW médios, e no Nordeste a previsão é a mesma da semana anterior.
Os níveis dos reservatórios do SIN ficaram cerca de 170 MW médios mais baixos em relação ao esperado, com redução no Sul (-350 MW médios) e no Norte (-30 MW médios). No Sudeste e Nordeste os níveis estão mais altos: 55 MW médios e 155 MW médios a mais, respectivamente.
O fator de ajuste do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) para o mês de maio foi revisto de 94,3% para 92,6%. O Encargo de Serviço do Sistema (ESS) previsto para maio soma R$ 187 milhões, sendo R$ 56 milhões referente às restrições operativas e R$ 131 milhões à reserva operativa. Considerando a atual conjuntura, esta previsão de encargos pode variar, disse a CCEE.