O consumo de gás natural total no primeiro trimestre do ano totalizou 61,5 milhões de m³/dia, um crescimento de 3,3 % em relação ao período equivalente em 2018, quando a demanda foi de 59,5 milhões de m³/dia. De acordo com a Abegás, com menor demanda a partir do desligamento de algumas térmicas, o consumo termelétrico manteve-se praticamente estável no primeiro trimestre, com ligeira queda de 0,6%. Na comparação com o mês anterior, a retração foi de 31,7%. Acompanhando ligeiramente o desempenho da indústria, registrou ligeira alta de 0,6% no trimestre e de 22,4% em relação ao mês anterior.

Na indústria, segmento de maior consumo entre todos, com 28,4 milhões de m³/dia, a alta no primeiro trimestre foi de 3,3% frente igual período em 2018, de 27,5 milhões m³/dia. Também registraram crescimento no período os consumos dos segmentos comercial, com aumento de 12% e automotivo, que cresceu 8%. Os números fazem parte de levantamento estatístico da Abegás feito com concessionárias em todas as regiões do país.

De acordo com o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomo, os números são positivos, mas podem evoluir ainda mais. Segundo ele, o gás natural pode ser a energia de base para o crescimento econômico. Para Salomon, é preciso que o País adote as medidas corretas que resolvam de fato o principal problema do setor — a falta de diversidade de ofertantes de gás.

Em março, o número de clientes que consomem gás natural chegou a 3,5 milhões, número de medidores nas indústrias, comércios e residências e outros pontos de consumo.