O presidente executivo do GWEC (Global Wind Energy Council), Ben Backwell, participou pela primeira vez como representante do setor eólico no mundo do maior fórum de energia eólica da América Latina, o Brazil Windpower, que está em sua décima edição e começou nesta terça-feira, 28 de maio, em São Paulo.

O executivo disse que o Brasil deve ter orgulho do seu papel de principal mercado eólico da região e destacou como as empresas tiveram papel chave para baixar os custos da fonte e aumentar a competitividade do setor.

O Brasil ocupa a 8º posição no ranking mundial de capacidade eólica instalada, com 14,7 GW em operação, representando 9% da matriz. Até 2023, há ainda programado para entrar em operação e já com contratos 5 GW de capacidade adicional, de acordo com o novo Boletim Anual da Energia Eólica.

“Estamos felizes que o Brasil voltou a fazer licitações e esperamos um forte crescimento a partir de 2020”, disse Backwell. “Em todo mundo a energia eólica se mostra como a forma mais eficiente de instalar nova capacidade em grande escala, tanto no mercado público como privado, mostrando preços cada vez mais competitivos”, completou.

O executivo lembrou que há 5 anos, o setor pedia apoio do governo e hoje pede para “concorrer com justiça”. “Não precisamos de apoio, precisamos apenas construir os sistemas eólicos do futuro”, afirmou.