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O presidente da Brookfield Energia, Carlos Gros, acredita que a solução para o GSF está mais próxima. Segundo ele, uma vez que outras pautas mais importantes do Congresso, como a reforma da previdência, devem ser votadas em pouco tempo, será aberto um espaço para que o tema seja discutido no Congresso Nacional. “Não dá mais para esperar um conta desse tamanho”, afirma. O executivo, que participou de painel no Energy Solutions Show, na última quarta-feira, 29 de maio, em São Paulo (SP), não quer uma solução apenas para o GSF passado, mas sim para o futuro. “Qual a regra que vamos estabelecer daqui para a frente? Isso é tão ou mais importante”, disse a jornalistas ao fim do evento.

Gros elogiou todas as discussões que vem sendo feitas sobre o assunto, como a alteração nos contratos de reserva que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. “As discussões são embrionárias, mas quando tem uma discussão e constrói junto, a solução que vai sair no final vai ser boa”, observa.

Com usinas hídricas, eólicas e movidas a biomassa, a expansão da empresa deve manter esse mix de fontes. Gros ainda vê ativos bons em hídricas no Brasil, mas sinaliza que a Brookfield deverá crescer mais em eólica e solar por elas permitirem mais crescimento. Segundo ele, projetos greenfield deverão levar uma vantagem sobre as aquisições no ritmo da expansão.