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Os custos da indústria com gás natural aumentaram 1.410% em reais e 656% em dólares entre 2000 e 2018, segundo dados apresentados na última sexta-feira (31) pela Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres. A entidade considera possível reduzir o preço médio do produto de US$ 11,10 por milhão de BTU (unidade térmica) para entre US$ 4,50 e US$ 5,00, e a agenda mais lógica, a partir da abertura do mercado do gás, é usar a capacidade ociosa dos gasodutos existentes e investir na expansão da malha apenas onde ela fizer sentido.

O presidente da Abrace, Paulo Pedrosa, lembrou durante encontro com jornalistas na Confederação Nacional da Indústria que a capacidade ociosa da malha existente no país é de 50%, e o operador do duto tem instrumentos para fazer o uso eficiente da infraestrutura de transporte de gás, garantindo espaço para mais usuários. Na opinião de Pedrosa, a meta no país não deve ser a universalização do acesso ao insumo.

O executivo, que é coordenador do Fórum do Gás, defendeu mais uma vez que o mercado deve se desenvolver a partir de regras que garantam o livre acesso, sem recorrer a recursos públicos. Ele alertou que não seria uma boa ideia usar recursos do BNDES, como foi feito no passado, para financiar investimentos na expansão da malha a juros subsidiados.

Em relação à polêmica que envolve a proposta de desvio de recursos do fundo social do pré-sal para financiamento da instalação de gasodutos pela iniciativa privada, Pedrosa reafirmou que esta é uma decisão política do governo e do Congresso Nacional.

A especialista de CNI Andrea Hagstrann disse que entidade é contrária à criação do fundo de expansão dos gasodutos, conhecido como Brasduto. A proposta foi incluída como emenda em medidas provisórias e projetos de lei no Congresso Nacional, entre eles o PL 10.985, que trata, entre outros temas, de regras para a repactuação do risco hidrológico. E acabou contribuindo para travar o andamento dessas propostas, tanto na Câmara quanto no Senado.