A expansão da capacidade instalada em operação comercial do país somou 750 MW em novos projetos no mês de maio. De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica, no acumulado do ano, o país já tem 2.209 MW em capacidade instalada adicional em 2019. Desse montante, 1.935 MW estão alocados no ACR e outros 274 MW fora desse ambiente. São 5 novas usinas no mês e 59 ao total de janeiro a maio.

A maior responsável por esse aumento no mês passado foi a fonte hídrica, especificamente, pela inclusão da UG 13 da UHE Belo Monte com 611,11 MW de potência instalada. Outros 100 MW devem-se à UG 2 da UHE Colíder. Nesse volume total estão mais duas PCHs e uma CGH que contribuíram com 21,88 MW de capacidade instalada. A fonte térmica a biomassa teve mais 17 MW.

De um total de pouco mais de 24 GW de projetos cujas obras são fiscalizadas pela Aneel, divididos em 617 usinas, a maior parte está sob a sinalização amarela. São 11,7 GW em nova capacidade que encontram algumas dificuldades para sua implantação. Há ainda 8,9 GW em usinas sem restrições e 3,4 GW sem previsão de entrara em operação.

Em 2019 ainda são previstas usinas que somam 4,3 GW em potência, o maior volume anual até o ano de 2024. Desse montante são 3 GW somente pela fonte hídrica. Depois desse volume o maior é de 973 MW em 2020. A curva continua a redução até 2022, depois desse ano não há mais novas usinas hidrelétricas contratadas. Ao total as UHEs somam 6,4 GW fiscalizados.

Eólica são mais de 5,1 GW de potência contratada até 2024. Nos anos de 2020 e 2023 estão os maiores valores anuais com 1,2 GW para entrar em operação. Já a solar soma até o momento 2,9 GW em novas usinas contratadas, os maiores valores de acréscimo são em 2021 e 2022 com 890 MW e 1,6 GW, respectivamente. As térmicas a combustível fóssil somam 7 GW, sendo 6,6 GW destinado ao ACR.