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A CPFL Renováveis está com um centro de monitoramento de ativos em funcionamento. Localizado em Jundiaí (SP), ele possui dois grandes sistemas que tiveram investimentos de R$ 2 milhões cada: um de monitoramento de transformadores e disjuntores e outro de medição de vibração de máquinas rotativas, para as turbinas. Os principais investimentos são em softwares e tecnologia de machine learning. O centro fica ao lado do centro de operação da empresa. De acordo com Flavio Martins, superintendente de Operação e Manutenção da CPFL Renováveis, o objetivo do centro é aumentar a receita da empresa. “É você ter a máquina disponível por um tempo maior que os contratuais. Elevando esse nível de disponibilidade diante da disponibilidade de recurso, aumenta a geração e a receita”, afirma o executivo, que participou de painel na última quinta-feira, 30 de maio, na décima edição do Brazil Windpower, em São Paulo (SP).

Outro viés que o centro de monitoramento de ativos traz é o da redução de custo, já que a manutenção fica mais inteligente. O centro vai atuar em conjunto com o centro de operação da geradora, que fica no mesmo local.  Ele conta que o que diferencia um centro do outro é a previsibilidade, que se em um centro de operação trabalha com a recomposição da falha, o de monitoramento de ativos trabalha para que a falha não aconteça. “O que eu quero fazer é antecipar uma manutenção para um para o período mais propício para que eu não tenha perda de receita nessa intervenção”, avisa.

Martins conta que não foi necessário fazer nenhum tipo de adaptação e investimentos adicionais nas turbinas eólicas, pelo fato de os equipamentos já possuírem os sensores necessários. Segundo ele, o que a CPFL Renováveis faz é colocar inteligência para interpretar os dados e colher a medição. “O que a gente está fazendo de fato é colocando inteligência em uma big data que muitas vezes a gente não usava com esse objetivo”, aponta.

O centro de monitoramento servirá para todos os ativos da empresa, indo além das eólicas, já que a empresa tem PCHs e Biomassa no seu portfólio. A CPFL Renováveis também atua em um terceiro projeto, via Programa de Pesquisa & Desenvolvimento, que vai usar inteligência artificial. Esse projeto tem investimentos de R$ 5 milhões e deve levar ainda 12 meses para ser concluído.