A hidrelétrica Jirau (3.750 MW) apresentou a maior produção mensal de eletricidade da sua história, alcançando o montante de 3.397,80 MW em maio, o que representou 5,42% de toda a energia elétrica gerada no Brasil durante esse mesmo período, informou a Energia Sustentável do Brasil (ESBR), em nota divulgada nesta terça-feira, 4 de junho.
O resultado recorde coloca a UHE Jirau na quarta posição do ranking das maiores geradoras do país, que tem Itaipu Binacional (14.000 MW), UHE Belo Monte (11.233,1 MW) e UHE Tucuruí (8.370MW) nos primeiros lugares, todas com potência instalada muito maiores a de Jirau.
Essa geração recorde também ficou acima da garantia física de Jirau, que hoje é de 2.207,9 MW. “A vazão do Rio Madeira, a alta disponibilidade de nossas máquinas e a capacidade profissional das nossas equipes foram as principais razões para mais este excelente marco obtido”, destaca o Diretor de Operação da Energia Sustentável do Brasil, Isac Teixeira.
Outro destaque é para a Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH), conhecido como os royalties da água, valor repassado mensalmente à Prefeitura (65%), Governo do Estado (25%) e União (10%) onde o empreendimento está instalado, no caso da UHE Jirau, Porto Velho, em Rondônia. Como é uma compensação atrelada diretamente à energia gerada, a compensação em maio alcançou R$ 13,6 milhões, ou seja, R$ 2,5 milhões a mais do que o previsto para o mês.
Segundo a ESBR, a energia gerada na UHE Jirau poderia, inclusive, ter sido ainda maior no último mês se não fossem as intervenções no sistema de transmissão do Complexo Madeira e as reduções de geração ocorridas durante as madrugadas devido à baixa carga do Sistema Interligado Nacional, eventos que resultaram em vertimentos turbináveis. Caso não houvesse o vertimento turbinável, o montante de energia gerado teria sido de 3.571 MW.
