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A Faro Energy, que atua na área de geração solar distribuída, deve implantar esse ano 41 MW, ficando no total com 46 MW instalados. De acordo com Pedro Araújo, head da empresa, esse montante referente a 2019 deve consumir investimentos de R$ 180 milhões. Os projetos em implantação são para autoprodução remota e estão distribuídos pelos estados de Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Ceará, Distrito Federal e Tocantins. Araújo participou de painel nesta terça-feira, 4 de junho, no “UK & Brazil: Partners in Energy”, promovido pelo Consulado Britânico no Rio de Janeiro.

A empresa foi a primeira do país a fazer uma emissão de Green Bond Solar. A operação foi feita no exterior. Esses títulos só podem ser usados para financiar investimentos sustentáveis. Segundo Araújo, como a geração distribuída é uma coisa nova no Brasil, ficando um pouco de fora do modelo de financiamento tradicional, o que fez a empresa ter a necessidade de fazer algo diferente. “Nossa intenção é replicar esse modelo no Brasil”, revela.

Esta semana a empresa anunciou a sua terceira usina, na cidade de Afogados da Ingazeira, em Pernambuco. O projeto, que consumi investimentos de R$ 2,5 milhões, é o terceiro administrado pela Faro Energy.  Ela realizou ainda o projeto do Aquário Marinho do Rio de Janeiro, um dos maiores de GD do estado, e tem outro em Pirapora (MG).

O executivo lembrou ainda no evento que a revisão da resolução 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica, que trata das regras para a GD, deve vir sem prejudicar o mercado. Ele não quer atrelar o ritmo de implantação dos projetos da empresa a definição das novas regras de GD que devem ser definidas ainda este ano. “Há uma demanda e temos que fazer as coisas acontecerem”, aponta.