A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE) obteve lucro líquido de R$ 20,8 milhões no primeiro trimestre de 2019, montante 30,3% superior aos R$ 15,9 milhões registrados no mesmo período do ano passado. Já a Receita Operacional Líquida saltou de R$ 55,8 milhões para R$ 106,7 milhões, desempenho 91,3% maior em relação ao valor obtido nos três primeiros meses do ano anterior.
Os resultados positivos explicou a companhia em comunicado, ajudarão a alavancar os investimentos da companhia. Além da manutenção e atualização tecnológica do parque gerador existente, a EMAE continua a investir na expansão da capacidade de geração. O principal projeto em andamento é o de instalação da termelétrica a gás em parceria com a Gasen com potência total de até 2 GW na área da sede da empresa na zona sul da capital paulista, próximo à UTE Fernando Gasparian. Além disso, a empresa projeta investir na remotorização da barragem Edgard de Souza, que deve adicionar 11 MW.
O reajuste estabelecido pela revisão tarifária ocorrida em julho de 2018 pela Agência Nacional de Energia Elétrica passou a incorporar a GAG Melhorias e influenciou positivamente no resultado. Outro item que contribuiu para o acréscimo foi a RAG homologada pela agência reguladora paga em parcelas mensais pelos Contratos de Cotas de Garantia Física e Potência, referente às UHEs Henry Borden, Porto Góes e Rasgão. Outras fontes importantes de receitas foram, o arrendamento e contrato de prestação de serviços de operação e manutenção da Usina Termelétrica Piratininga e os serviços prestados para a Prefeitura de São Paulo, relativos ao bombeamento no córrego Água Espraiada.