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A expansão de 29,4 MW do parque eólico de Delfina, maior projeto dessa fonte da Enel Green Power Brasil (EGPB) em operação no país, localizado em Campo Formoso (BA) foi o primeiro a ter energização efetuada a distância. A manobra ocorreu a uma distância de 1,8 mil quilômetros, distância que separa o empreendimento do Centro de Controle Integrado, instalado na UHE Cachoeira Dourada (GO, 658 MW).
De acordo com a responsável pela empresa no Brasil, Roberta Bonomi, antes cada planta iniciava suas operações com o apoio das equipes de campo nos canteiros de obra e, posteriormente, a operação era integrada, permitindo o acompanhamento de dados sobre a performance da usina à distância. Com esse novo método, disse a executiva à Agência CanalEnergia, a operação fica mais segura e mais otimizada.
Há ainda mais 550 MW sob gestão do centro, mas que foram recentemente negociados pela companhia. Bonomi explicou que essa potência está sob contrato de prestação de serviço.
A EGP também está integrando o monitoramento de todas as suas usinas num mesmo software, o que representa mais um avanço, na medida em que as informações e ferramentas de atuação ficam centralizadas, aumentando a segurança e a eficácia do trabalho realizado pelas equipes. Atualmente, todas os parques solares e eólicos já estão integrados ao mesmo sistema e a empresa trabalha para concluir a integração de todas as plantas de fonte hídrica, processo que envolve suas PCHs.
Nesse projeto, a expectativa é de que os primeiros resultados comecem a ser obtidos no final do terceiro trimestre. “Nesse momento não será mais um piloto e teremos dados mais concretos. Com a automação dessas PCHs queremos alcançar mais produtividade, eficiência e segurança com menor interação de pessoas ao gerenciar sistemas de forma remota”, ressaltou.