O Ministério de Minas e Energia confirmou a inclusão de um projeto de transmissão da Chimarrão Transmissora de Energia no rol de empreendimentos tido como prioritários para a pasta. A transmissora é controlada por CYMI Construções e Participações e a Brasil Energia Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia, cada qual detentora de metade das ações.
A declaração refere-se ao Lote 10 do Leilão 04/2018 da Aneel, que compreende as linhas de transmissão Santa Vitória do Palmar – Marmeleiro, em 525 kV, Marmeleiro – Povo Novo, em 525 kV C2, Povo Novo – Guaíba 3, EM 525 kV C2, Guaíba 3 – Nova Santa Rita, em 525 kV C2, Candiota 2 – Guaíba 3, em 525 Kv C1 e C2, Guaíba 3 – Gravataí, em 525 kV C1, Guaíba 3 – Guaíba 2, em 230 Kv C1 e C2, além de complemento à dois trechos de LTs, construção das subestações Guaíba 3 e Candiota 2 e demais obras para conexões de unidades de transformação, interligações de barramentos, reatores e respectivas conexões e demais instalações necessárias às funções de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio. O projeto tem cronograma de execução previsto de março deste ano até o mesmo mês de 2023, e irá angariar cerca de R$ 2,5 bilhões em investimentos, sem a incidência de impostos.
Já a MGE Transmissão S.A, cuja posse é 51% da Gebbras Participações LTDA e o restante de Furnas, recebeu o parecer positivo do MME pelo projeto de reforços em instalação de transmissão envolvendo a subestação Viana 2, com a realocação de banco de reatores da LT 500 kV Mesquita – Viana 2 para a barra da SE, além de obras para adequação, realocação de equipamentos e conexões. A obra acontecerá no Espírito Santo e tem previsão para ser concluída até 2021.
Outro enquadramento do Ministério foi concedido a transmissora da Energisá no Para pelo projeto do Lote 19 do Leilão nº 02/2018 da Aneel, que prevê a construção da LT Serra Pelada – Integradora Sossego, em 500 kV C1 e C2 e da LT Integradora Sossego – Xinguara II, em 230 kV C2 e as subestações Serra Pelada e Sossego, além das conexões de unidades de transformação, interligações de barramentos, instalações vinculadas e demais instalações necessárias às funções de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio. A conclusão da obra, em solos paraenses, está prevista para ser finalizada em março de 2023.