O conselho de administração da EDP Brasil aprovou na última quarta-feira, 19 de junho, o programa de recompra de ações ordinárias. A meta da empresa é de fazer frente à outorga de ações no âmbito da atual política de remuneração baseada em ações de emissão da companhia aprovada em abril de 2015. O prazo para a liquidação das operações é de 12 meses e o máximo de ações a serem recompradas é de até 1,5 milhão de papeis, que representam 0,51% das ações em circulação.
Esses papeis serão mantidas em tesouraria, cancelamento ou alienação. As aquisições serão suportadas pelo montante agregado pela reserva de lucros da empresa. O saldo dessa conta segundo o mais recente balanço da companhia, referente a março de 2019, estava em pouco mais de R$ 3,6 bilhões.
As aquisições serão realizadas a preços de mercado no ambiente da B3, a bolsa de valores. Na avaliação da EDP, os eventuais impactos da negociação não serão significativos em relação a composição do controle acionário total, nem será alterada a estrutura administrativa da companhia.