O leilão de geração de energia A-4 contratou 81,1 MW médios, proveniente de 15 empreendimentos de fonte solar, eólica, PCHs e biomassa. Os empreendimentos contratados precisam entrar em operação a partir de janeiro de 2023. Os contratos são de 20 e 30 anos. A expectativa de investimento é de R$ 1,89 bilhão, segundo informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
A fonte solar atingiu novo recorde de preços no Brasil, vendendo a R$ 67,48/MWh, contra o teto de R$ 276,00/MWh, deságio de 75,5%. O recorde anterior foi no leilão de 2018, que atualizado pela inflação está em R$ 123,98/MWh. A eólica vendeu a R$ 79,99/MWh, contra o teto de R$ 208,00/MWh, deságio de 61,54%.
A hídrica vendeu a R$ 198,12/MWh, contra o teto de R$ 288,00/MWh, deságio de 31,2%. A térmica a biomassa vendeu a R$ 179,87/MWh, contra o teto de R$ 311/MWh, deságio de 42%%.
O leilão contratou o equivalente a 401,5 MW de capacidade instalada e 164,99 MW médios de garantia física. Os agentes compradores foram as distribuidoras CPFL Santa Cruz e Light. O preço médio de venda do leilão foi de R$ 151,15/MWh.