O país aumentou sua matriz elétrica em pouco mais de 1 GW em nova potência instalada no mês de junho. De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica, a expansão no mês passado esteve concentrada na máquina UG 14 da UHE Belo Monte (PA, 11.233 MW) e mais 235 MW da UG1 da UTE Pampa Sul, da Engie. No acumulado do primeiro semestre foram acumulados 3,3 GW em nova potência instalada no país.
No mês passado a fonte hídrica foi a responsável por acrescentar 625 MW ao sistema elétrico nacional sendo apenas 6 MW fora do ACR. A fonte térmica a combustíveis fósseis somaram 351 MW, a biomassa por 25 MW e a solar 16 MW. No acumulado do primeiro semestre foram 1.877 MW na fonte hídrica, 656 MW de novas eólicas, 351 MW na térmica fóssil, 110 MW de biomassa e 307 MW de solar.
De acordo com os dados da Aneel ainda são esperados mais 3,3 GW em nova capacidade a serem instalados ao longo dos próximos seis meses. A maior parte desse volume está com a sinalização verde, que indica alta viabilidade de implantação. São 2,8 GW destinados ao SIN e outros 484 MW em sistemas isolados. A grande maioria, ou 3,1 GW negociados no ACR.
Ao total, a Aneel monitora atualmente 23,2 GW de potência instalada que estão contratadas. A maior parte está na indicação de viabilidade amarela, com algum impedimento para sua implantação com 11,9 GW. Nesse montante, 10,9 GW estão com obras ainda não iniciadas e pouco mais de 1 GW com as obras paralisadas. São ainda 8,1 GW na sinalização verde, sem impedimentos e ainda 3 GW na sinalização vermelha, sem previsão de operação. Além do volume esperado para este ano em 2020 serão 4,2 GW, 3,7 GW em 2021, 3,8 GW em 2022 3,258 GW em 2023 e 1,784 GW em 2024.