O Operador Nacional de Energia Elétrica reduziu a previsão de carga em julho para 2%, ante uma expectativa de crescimento de 2,4%, segundo dados divulgado nesta sexta-feira, 5 de julho. A previsão é que a carga alcance 64.874 MW médios, contra 65.086 MW médios considerando a previsão divulgada na semana passada.
O crescimento será sustentado pelo submercado Sudeste/Centro-Oeste, com 37.901 MW médios (2,3%). Todos os demais submercados apresentaram redução Norte com 5.521 MW médios (6,6%); Sul com 10.965 MW médios (- 0,7%); Nordeste com 10.487 médios (1,8%).
Segundo o ONS, o comportamento da carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) segue impactado pela baixa dinâmica da econômica. Durante o mês de junho houve a atuação de um bloqueio atmosférico que impediu a atuação das massas de ar frio no território brasileiro, acarretando temperaturas acima da média em todo o país.
Porém, durante a primeira semana do mês de julho, esse bloqueio atmosférico foi rompido em função da passagem de uma frente fria que provocou queda acentuada nas temperaturas com reduzida amplitude térmica, principalmente nas capitais das regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste.
Para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, cuja carga demandada pelo setor industrial representa cerca de 60% da carga industrial do SIN, a taxa de crescimento da carga prevista para o mês de Julho/19, relativamente ao mesmo período do ano anterior, de 2,3%, está associada, principalmente, aos efeitos do baixo desempenho da economia.
As Energias Naturais Afluentes (ENAs) para julho foram atualizadas em 86% da média histórica no Sudeste/Centro-Oeste; 87% no Sul; 45% no Nordeste; e 82% no Norte.
O Custo Marginal da Operação para a semana de 06/07 a 12/7 está equalizado em todos os patamares de carga ao custo médio de R$ 172,23/MWh.