O mercado global de fusões e aquisições no setor de energia permaneceu forte em 2018. O volume de transações chegou à casa de US$ 158 bilhões. Esse volume é o segundo maior nos últimos cinco anos. No entanto, o número de negócios registrados diminuiu para 622, em comparação com 651 negócios em 2017, de acordo com um levantamento da GlobalData.
Das transações reportadas no ano passado, 597 eram aquisições, enquanto as 25 restantes eram fusões. A partir do ano de 2019, 244 fusões e aquisições foram registradas. O maior acordo anunciado no ano passado foi a aquisição da Innogy pela E.ON por US$ 52,9 bilhões.
O relatório “Fusões e aquisições em energia – pesquisa temática” revela que o segmento de energia solar registrou o maior número de operações no período 2015-2019 no acumulado do período, com 661 operações. Ele é seguido pelos segmentos de T&D, energia eólica, combustíveis fósseis e energia hidrelétrica, com 654, 461, 305 e 214 negócios, respectivamente.
De acordo com o relatório, a consolidação por meio de aquisições é impulsionada principalmente pela necessidade que empresas estão apresentando de ter energia por meio de fontes renováveis e pela sua incapacidade em atingir esse objetivo organicamente. Segundo a análise da GlobalData, os negócios de fusões e aquisições envolvendo energia renovável devem aumentar no futuro devido à transição das empresas de energia e concessionárias para energia limpa sustentável. E a estimativa é de que nos próximos dois a três anos essa atividade permanecerá forte, apoiada por um impulso global de se afastar da energia térmica para as fontes renováveis, embora a primeira continue relevante.