A variação negativa de 1,1% em energia dentro do grupo Habitação, que desacelerou de 0,98% em maio para 0,07% em junho, contribuiu para que o IPCA neste mês chegasse em 0,01%, ficando 0,12 ponto percentual abaixo da taxa de maio, de 0,13%. Energia exerceu pressão negativa de 0,4% no índice. A variação acumulada no ano foi de 2,23% e a dos últimos doze meses recuou para 3,37%, abaixo dos 4,66% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho do ano passado, o IPCA ficou em 1,26%.

De acordo com o IBGE, os preços da energia recuaram em quase todas as áreas pesquisadas, exceto nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, e que houve aumento de 4,42% e de Vitória, com aumento de 4,81%. Na capital mineira, o número reflete o reajuste de 7,89% em vigor desde 28 de maio e na segunda, a alta da alíquota de PIS/Cofins. Na região metropolitana de Porto Alegre, em que o recuo ficou em 2,82%, duas das três distribuidoras se fundiram e para unificar as tarifas, houve reajustes de 3,61% e 6,19% a partir de 19 de junho. Já em Curitiba, onde houve queda de 1,67%, o reajuste foi de 1,99%, com vigência desde 24 de junho.