O conselho de administração da Light aprovou o preço por ação de R$18,75 para as ofertas primária e secundária que colocará ao mercado. Com isso a estimativa é de que o efetivo aumento do capital social da companhia alcance o montante total de R$1.875.000.000,00. Esse valor equivale à emissão de 100 milhões de novas ações, bem como a sua homologação, no âmbito da oferta pública de distribuição primária e secundária de 133.333.333 ações ordinárias. As demais ações são de titularidade da Cemig, que são o objeto da oferta secundária. A meta da empresa é de reduzir sua participação na elétrica fluminense.
A operação poderá alcançar R$ 2,5 bilhões. E ocorrendo a venda da totalidade dessas ações, a Cemig deixará uma fatia de 49,99% do capital social da Light para algo próximo a 22,5% do total na elétrica fluminense. Se vendidas as suas ações da oferta secundária conseguirá levantar cerca de R$ 625 milhões.
Em fato relevante publicado nesta quinta-feira, 11 de julho, a empresa informou que o novo capital social passará a ser de R$4.100.822.197,89, dividido em 303.934.060 ações ordinárias, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal. As Ações objeto da Oferta Restrita passarão a ser negociadas na B3 em 15 de julho de 2019, sendo que a liquidação física e financeira das Ações ocorrerá no dia 16 de julho de 2019.
Nesta quinta-feira, as ações da Light S.A. fecharam o pregão na B3 cotadas a R$ 20,05, queda de 0,59% quando comparada ao dia anterior. A empresa explicou que o preço foi aprovado após a conclusão do procedimento de bookbuilding, tendo como parâmetro a cotação das ações ordinárias de emissão da companhia na B3 e as indicações de interesse em função da qualidade e demanda.
Os recursos líquidos provenientes da Oferta Primária serão destinados para fortalecimento e otimização de sua estrutura de capital, reduzindo assim o seu nível de endividamento e melhorando sua posição de caixa. E não receberá qualquer recurso decorrente da Oferta Secundária, por se tratar exclusivamente de ações ordinárias de titularidade da Cemig, que ficará com os recursos obtidos com a venda.