O aumento de 0,64% em relação a junho fez com que energia tivesse uma variação de 1,13% e um impacto de 0,04 ponto percentual no grupo Habitação, que teve variação de 0,43% na composição do IPCA-15 de junho. Energia foi o maior impacto em habitação. O índice variou 0,09% em julho, ficando perto do registrado em junho, de 0,06%. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 2,42% e em 12 meses, de 3,27%. O valor está abaixo dos 3,84% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2018, a taxa havia sido de 0,64%. O item Energia subiu pelo sexto mês consecutivo.
Após a bandeira verde de junho, entrou a bandeira amarela, que traz o adicional de R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. De acordo com o IBGE, as variações pelo país vão desde a queda de 2% em Recife (PE) até a alta de 4,74% em Belo Horizonte (MG), onde houve reajuste médio de 7,89% nas tarifas no fim de 28 de maio. Em São Paulo, com variação de 2,05%, houve reajuste de 7,03% em uma das concessionárias, valendo desde 4 de julho. Além disso, foram registrados também reajustes em Curitiba, que teve variação de 0,68% e Porto Alegre, que variou 0,25%, onde duas das três concessionárias de energia da região se fundiram e, de modo a unificar suas tarifas. Foram concedidos reajustes de 3,61% e 6,19%, a partir de 19 de junho.