Em teleconferência com analistas realizada nesta quinta-feira, 25 de julho, o CEO da EDP, Miguel Setas, disse esperar que até o fim do ano a solução para o risco hidrológico já tenha sido equacionada. “Vai ter indubitavelmente um impacto no respeito à extensão de algumas das nossas usinas”, afirmou.
Durante a apresentação, Setas mostrou que se a empresa não tivesse feito uma gestão estratégica adequada do risco hidrológico nos últimos anos, ela teria perdido margens importantes, o que não aconteceu.
O executivo também revelou que a EDP quer continuar com a reciclagem de ativos maduros. Um dos ativos nessa situação é a UHE Mascarenhas (ES- 198 MW), que pode ser vendida. A usina é uma das mais antigas da empresa, operando desde 1974 e a concessão vence em 2025. No ano passado, ela já havia vendido uma série de PCHs para a norueguesa Statkraft por R$ 704 milhões.
Na distribuição, Setas colocou como perspectiva,a continuidade dos investimentos para combate a perdas e melhoria da eficiência, além de investimentos de R$ 50 milhões em Inovgrid.