As incertezas macroeconômicas e geopolíticas não foram empecilho para os bons resultados da multinacional ABB, que terminou o segundo semestre do ano com boas vendas em toda a América do Sul, especialmente no Brasil, onde os pedidos aumentarem 36% no 2º trimestre, e alta de 20% na análise semestral. Em linhas gerais, a companhia apresentou crescimento de 1% nos pedidos globais durante o período, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Em dólares, o faturamento da empresa aumentou em 7% e o lucro líquido ficou em US$ 64 milhões, incluindo um encargo de US$ 455 milhões relacionado à venda do negócio de inversores solares.

Para Rafael Paniagua, presidente da ABB no Brasil, o desempenho dos negócios da multinacional no Brasil no segundo trimestre foi “extraordinário”. Ele destaca as atividades voltadas para as indústrias de processo, em especial as soluções de automação industrial para os segmentos de Mineração, Papel e Celulose, Petróleo e Gás. Outro ponto levantado no período foram as soluções em eletrificação para o setor de energia solar. “Nosso portfólio para o setor de transmissão de energia também registrou um ótimo desempenho, bem como nossa área de Serviços”, completou.

Peter Voser, chairman e CEO da ABB Group, afirmou que no futuro será impulsionado o crescimento de longo prazo dos negócios da companhia, mantendo o foco nos custos e no gerenciamento de portfólio. “Estamos incutindo uma nova cultura de capacitação para tornar a ABB mais forte e mais ágil”, pontuou.