fechados por mês
eventos do CanalEnergia
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
O diretor da Clean Energy Transition Partners, Owen Zinaman, sugeriu que na revisão da resolução 482, que trata da Geração Distribuída, seja feita uma segmentação entre os clientes pela potência do seu sistema. De acordo com ele, isso poderia dar ao regulador uma oportunidade de fazer algo mais direcionado na geração distribuída. “Ele pode ser mais cirúrgico e oferecer um tratamento especial para cada um deles”, explica Zinaman, que proferiu palestra promovida pelo Grupo de Economia da Energia da Universidade Federal do Rio de Janeiro na última sexta-feira, 26 de julho.
Para Zinaman, a segmentação se justificaria pelo fato de considerar 5 MW – o teto para os sistemas de GD – ser um valor muito alto e que essa diferenciação poderia trazer ganhos. Segundo ele, é possível separar pela classe do cliente ou pela carga do sistema fotovoltaico. A sugestão dele é ter um tipo de compensação para sistemas a partir de até 10 kW, de 10kW até 100 kW e outros tipos para a sistemas com cargas maiores, seguindo uma escala.
A Clean Energy fornece consultorias para governos e empresas sobre as melhores práticas de transição para o uso de energias limpas. Ele também já trabalhou como Analista do Setor Elétrico para o Laboratório Americano de Energias Renováveis.
O net billing, em que o consumidor pode receber um crédito financeiro pelo excedente da energia gerada, pode ser uma alternativa de flexibilização ao regulador, desde que seja mais atrativo que o net metering, em que ele recebe um crédito em kilowatts. O diretor da Clean Energy também salientou o alto número de empregos gerados pela geração distribuída nos Estados Unidos. Por lá, a áreas rurais se transformaram em polos de vagas. O instalador de equipamentos de GD acabou se transformando em uma profissão requisitada, tanto para a fonte solar quanto para a eólica.