O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, vai assinar na quarta-feira, 31, portaria com a decisão sobre a metodologia do preço horário. Albuquerque não quis adiantar se haverá adiamento da data de implantação do mecanismo de 2020 para 2021, mas disse que “a metodologia tem que ser atualizada, no mínimo, porque é uma metodologia de 20 anos atrás.”
O ato deve ser publicado na quinta-feira, 1º de agosto, no Diário Oficial da União, mas o MME vai divulgar uma nota amanhã, feita “a quatro mãos” com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, o Operador Nacional do Sistema Elétrico e a Agência Nacional de Energia Elétrica.“Como vocês que acompanham o setor [sabem] a diversificação da nossa matriz foi alterada nesse período. E o despacho tem que levar em consideração essas coisas. Então, tudo foi feito com bastante critério, com consulta publica, com participação de todo mundo”, disse o ministro nesta terça-feira, 30 de julho.
Albuquerque participou hoje de reunião com a Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico (Cpamp), o ONS, a CCEE e a Aneel, para tratar do assunto. “Nós tivemos uma ótima reunião hoje com todos. Chegamos a algumas conclusões, mas eu vou pedir que vocês esperem a minha assinatura amanhã”, disse em conversa com jornalistas. Para que o preço horário seja implantado em janeiro do ano que vem, a metodologia da Cpamp terá que ser aprovada seis meses antes.