A Taesa continua de olho na aquisição de ativos de transmissão que aparecerem o mercado. Em teleconferência para analistas de mercado realizada nesta terça-feira, 6 de agosto, o diretor-presidente Raul Lycurgo revelou que há uma base de 82 pequenos e médios players cujas Receitas Anuais Permitidas somam R$ 5,6 bilhões que podem estar no alvo da empresa. “É um campo fértil para um processo de M&A. A todo momento existe a possibilidade de ter um”.
Lycurgo também não descartou a presença da empresa no leilão de transmissão que será realizado no fim do ano. Segundo ele, esse certame será menor, com poucos lotes na comparação com os outros realizados no ano passado. “Estamos preparados para também crescer greenfield“, avisa. O projeto de repotenciação da Nova Trans vai ter investimentos de R$ 200 milhões, que já foram autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Esse é um dos principais ativos da Taesa.
A expectativa é que até o fim deste ano a Taesa entregue três empreendimentos. Mariana, de 82 quilômetros de extensão, em Minas Gerais; Miracema, de 90 quilômetros, no Tocantins; e EDTE, de 168 quilômetros e localizada na Bahia. Todos esses projetos de transmissão já possuem licença de instalação.