A Eletronuclear assina um convênio com a Amazul nesta quinta-feira, 8 de agosto, por meio da Fundação Pátria, que estabelece cooperação técnica entre as partes. A Amazul é uma empresa pública criada pelo governo federal com a atribuição de desenvolver tecnologias ao Programa Nuclear Brasileiro e ao setor nuclear da marinha nacional. O objetivo do acordo é desenvolver as análises e preparar os documentos necessários para a execução do Programa de Extensão de Vida Útil de Angra 1.

As duas organizações irão realizar um evento no Observatório Nuclear, o novo centro de visitação da empresa em Angra dos Reis. A iniciativa é uma das prioridades da Eletronuclear para os próximos anos, já que a licença de operação da usina termina em 2024. Ainda este ano, a empresa dará entrada ao pedido de concessão de uma nova licença para a unidade junto à Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen).

Com 640 MW de potência, Angra 1 entrou em operação comercial em 1985. A usina superou dificuldades iniciais e passou a operar de forma consistente, gerando 23.361.536 MWh até o fim de 2018. Em 2012, a usina bateu seu recorde de produção de energia, gerando 5.395.561 MWh. No ano passado, a unidade gerou 4.972.688 MWh, o suficiente para atender ao consumo do estado da Paraíba por cerca de um ano. A geração de Angra 1 e 2 é suficiente para suprir 40% do consumo do estado do Rio de Janeiro e 3% do nacional.