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A Viridi Technologies apresentou sua subsidiária que atuará no mercado de geração distribuída solar. Nomeada como VBN Renováveis é a união entre a própria Viridi com a Bluevest Consultoria e a Norr Energia. A nova empresa tem como foco à realização de projetos, consultoria e implantação de sistemas para clientes empresariais de pequeno, médio e grande porte. A nova empresa deverá aproveitar a sinergia com a Viridi e elegeu entre 15 a 20 clientes já atendidos como o foco principal de atuação que possuem um perfil de migração para a geração distribuída.
Segundo o diretor da Viridi Technologies, Igor Nakamura, o passo para a GD solar é visto como natural por conta de uma evolução natural para muitos dos clientes que atende. Ele conta que empresas já implementaram ações de eficiência energética, automação de processos, carro chefe da empresa, e que iniciar a geração própria seria o próximo passo.
A VBN Renováveis, contou ele, terá uma administração autônoma mas seus primeiros passos terão início em uma base de 15 a 20 clientes que já são atendidos pela Viridi e que em uma análise feita pela companhia tendem a investir em geração distribuída solar.
Inicialmente, disse o sócio Alexandre Martins, a VBN atuará em dois segmentos, que são a construção de usinas para GD locais ou remotas e o desenvolvimento de soluções arquitetônicas para aplicações verticais e horizontais em fachadas ou telhados.
“Estamos entrando com os clientes da Viridi que já possuem ações em eficiência e automação e oferecendo a geração solar. Obviamente temos contatado outros potenciais clientes”, indicou Martins. “O mercado de GD ainda tem baixo impacto na matriz elétrica nacional e por isso há espaço para trabalhar. Há muita gente que ainda desconhece essa possibilidade ou viram alguma informação e sabe que a solar é uma alternativa”, acrescentou ele.
A empresa quer pegar carona na onda de crescimento da geração distribuída no país que recentemente, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica, alcançou 1 GW de potência instalada no país. E na avaliação de Martins ainda é um nível ainda baixo ante as perspectivas que o mercado nacional apresenta.
A BloombergNEF apresentou uma estimativa que o país esteja entre os maiores mercados para a GD solar nas próximas décadas. A estimativa é de que até 2050 o Brasil alcance o terceiro lugar em termos globais, atrás apenas de Austrália e Japão em termos de penetração desses sistemas comparado à potência instalada.
Segundo o executivo o primeiro contrato da empresa deverá ser fechado em um período entre 30 e 60 dias. E as ações nesse momento deverão ficar focadas da GD local com soluções turnkey vendendo a usina pronta para o cliente onde a VBN faz a manutenção e gestão remota.
A GD remota também está no escopo de atuação mas em uma fase ainda inicial. Por ser de capital intensivo está em fase de estruturação interna onde a empresa busca investidores para aportarem recursos em busca de rentabilidade. Esse, explicou ele, ainda será um modelo simples de investimento para quem busca taxa de retorno sobre o investimento. Ainda é um passo anterior a buscar captar recursos com fundos de private equity, alternativa que pode ser buscada mais para frente à medida que os negócios evoluem.
Martins se mostra otimista com as perspectivas da GD no Brasil mesmo com as possíveis alterações que estão em discussão na Aneel. Ele lembrou que um dos maiores problemas é a instabilidade e falta de previsibilidade dos custos de energia no país. “Com a GD a empresa tem essa previsibilidade de custos e por 25 anos que é a vida útil desses sistemas e ainda sabe qual será o payback desse investimento, por isso o mercado é favorável”, avaliou.