A transportadora de gás TAG deve investir nos próximos cinco anos cerca de R$ 1 bilhão de reais. Recentemente, ela foi vendida pela Petrobras para a Engie e o fundo canadense CDPQ por cerca de R$ 33,4 bilhões. De acordo com o presidente da empresa, Gustavo Labanca, como ela ficou em torno de dois anos em processo de venda, alguns investimentos são urgentes para garantir a segurança da malha. “Identificamos durante a due diligence alguns investimentos que são necessários já e estamos nos preparando para fazer”, disse a jornalistas após participar de painel no Seminário de Gás Natural, na última quarta-feira, 14 de agosto, no Rio de Janeiro (RJ).

O executivo diz que está sendo feita uma análise mais minuciosa para priorizar aonde serão feitos esses investimentos mais urgentes. Manutenção da malha de dutos. Em 2020 e 2021 os investimentos devem ficar em R$ 20 milhões por ano. Segundo Labanca, agora a empresa está em um momento de transição em que o operacional é o foco, para integração das equipes e criação de uma identidade. “Temos que ter o controle dos processos e ter a parte operacional na mão, passando por questões como o meio ambiente e a integridade dos dutos. É um momento desafiador”, avisa.

A Petrobras, que ainda possui 10% de participação restante na TAG, deverá por conta do Termo de Ajuste de Conduta firmado com o Cade terá que vender essa participação. Segundo Labanca, há o interesse em comprar essa participação e ela  tem a preferência, mas ele ainda não foi deflagrado pela Petrobras e os acionistas precisam deliberar sobre o tema.