A Light terminou o segundo trimestre de 2019 com lucro líquido de R$ 11 milhões, o que representa um acréscimo de R$ 36 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a empresa registrou prejuízo de R$ 25 milhões. Por sua vez, a receita operacional líquida ficou em 2,6 bilhões, 5,3% abaixo dos R$ 2,7 bilhões do segundo trimestre de 2018. Já o ebitda ajustado atingiu R$ 385 milhões, 13,8% inferior aos R$ 446 milhões do mesmo mês do ano passado, explicado pelo aumento das perdas de energia da distribuidora, parcialmente compensada pelo maior ebitda da geradora.

No semestre, a Light apresenta lucro de R$ 175 milhões, ante os R$ 67 milhões aferidos em 2018. A receita líquida até junho ficou em R$ 5,8 bilhões, um pouco maior do que os R$ 5,6 bilhões do primeiro semestre do ano anterior. O ebitda no acumulado do ano está em R$ 959 milhões, 4,5% maior que no ano passado, quando marcou R$ 918 milhões.

De acordo com os resultados financeiros divulgados pela empresa na noite da última quinta-feira, 15 de agosto, houve um aumento da dívida líquida, que encerrou esse primeiro semestre em R$ 7,9 bilhões, acréscimo de 0,7%. O indicador de covenants na relação dívida líquida/ebitda ficou em 3,69 vezes, maior que o índices do mesmo período do ano anterior.

Nos destaques operacionais, o consumo total de energia na área de concessão da companhia cresceu 4,9% sobre o mesmo período de 2018, alcançando 9,1 GWh. Já as perdas totais sobre a carga fio até junho totalizaram 25,76%. A piora em relação ao trimestre anterior foi influenciada pelo aumento das temperaturas médias desse período em relação ao segundo trimestre de 2018 e pelo menor volume de REN.