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O novo mercado de gás também deve trazer boas oportunidades para o biogás nacional. Com um potencial estimado de 125m³/dia de biometano, o presidente da Associação Brasileira de Biogás, Alessandro Gardemann, acredita que a proximidade do local de consumo e a descentralização poderão fazer a diferença. “O biogás é extremamente complementar ao gás natural e tem tudo a ver com o novo mercado”, afirma.

Ter a molécula reajustada pelo IPCA é um outro atrativo para o biogás, segundo o presidente da associação. Isso traz vantagens econômicas, uma vez que outros insumos derivados do petróleo são corrigidos com base no dólar. Ainda segundo Gardemann, o biogás também pode criar uma variedade de pequenos e médios ofertantes que poderá incrementar o mercado livre de gás. A Alemanha já está produzindo 30 milhões de m³/dia de biometano e energia a partir do biogás. Na Europa, um a cada oito caminhões fabricados pela Scania são a gás e na Suécia, 90% dos ônibus já são movidos a biometano.

Com uma malha de gasodutos atualmente centradas no litoral brasileiro, o biogás também poderia colaborar com a interiorização e aumento da capilaridade do gás. Ele pode ser obtido através de resíduos e está próximo da produção agroindustrial e no saneamento rural e urbano. “O biogás está distribuído no país inteiro. Somos muito complementares, podemos criar malhas locais e depois integrá-las”, avisa.