A Prumo Logística informou na última quarta-feira, 21 de agosto, que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o IFC (International Finance Corporation – Banco Mundial) e o banco de desenvolvimento alemão KfW liberaram o financiamento de US$ 750 milhões para a conclusão da primeira fase do complexo de geração de energia em São João da Barra, no Rio de Janeiro.

A primeira fase do projeto consiste em um terminal de regaseificação de gás natural e uma termelétrica com cerca de 1.300 MW de capacidade instalada. O empreendimento é desenvolvido pela Gás Natural Açu (GNA), uma joint venture entre a Prumo, a BP e a Siemens.

A segunda fase do projeto contempla a construção de uma segunda termelétrica, com cerca de 1.700 MW de capacidade instalada, denominada como GNA II. Segundo a Prumo Logística, a obra está em andamento e os contratos de energia estão garantidos. As duas usinas produzirão energia suficiente para abastecer 14 milhões de residências e juntas se tornarão o maior complexo termelétrico da América Latina.

A GNA I e o terminal de importação de GNL deverão iniciar o comissionamento até março de 2020. A GNA também está desenvolvendo gasodutos offshore, unidade de processamento de gás e terminal de exportação de líquidos para o gás do pré-sal, além de gasodutos onshore para conexão do Açu à malha existente. O investimento total da GNA para o desenvolvimento das duas primeiras fases do complexo está estimado em mais de US$ 2 bilhões.

O Açu, maior complexo portuário-energético do Brasil, também inclui um hub de petróleo, estrategicamente importante para a exportação de petróleo do pré-sal, além de processamento, blending e armazenagem.

A GNA tem uma capacidade total licenciada de 6,4 GW na região e registrou novos projetos para o próximo leilão de energia A-6, previsto para ser realizado em outubro.

NOVOS EXECUTIVOS

A Prumo Logística também anunciou Carlos Tadeu Fraga como novo CEO da companhia, além de três novos membros para o conselho de administração da empresa. São eles Pedro Parente, presidente da BRF e ex-presidente da Petrobras; Ieda Gomes, ex-presidente da Comgás e BP Brasil; e Franklin Feder, chairman da InterCement Participações e ex-presidente da Alcoa América Latina.