Do valor histórico de R$ 14,3 bilhões em emissões de debêntures de infraestrutura alcançados de janeiro a julho deste ano, R$ 11,9 bilhões são para projetos em energia. No ano passado, projetos de energia emitiram R$ 19,3 bilhões de um total de R$ 21,6 bilhões. Desde a sua criação, em 2012, dos R$ 64 bilhões de papéis  de infraestrutura, R$ 46,8 bilhões foram de projetos de energia. Este ano, foi permitido que projetos de gás também emitissem debêntures dessa categoria.

Segundo o coordenador-geral de Reformas Microeconômicas do Ministério da Economia, César de Oliveira Frade, o aumento deste ano se deve principalmente ao ambiente favorável da economia e a maiores números de projetos concedidos favorecerem a procura pelos papéis. Cerca de dois terços das  debêntures foram adquiridas por fundos de investimentos e por pessoas físicas.

No mercado secundário, nos últimos 12 meses, a negociação de debêntures incentivadas foi superior ao de debêntures não incentivadas, sendo que em julho as debêntures incentivadas apresentaram giro de 5,1% contra 1,8% das debêntures não incentivadas.