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O Grupo GDSolar quer ir além da busca pela liderança na área de geração solar distribuída, onde já atua com destaque no país desde 2015. Com um programa de investimentos somando R$ 800 milhões, a holding anunciou recentemente uma ampla reestruturação dos seus negócios, que agora abarcam, além da produção de energia renovável, os segmentos de comercialização em Ambiente de Contratação Livre e de mobilidade elétrica. A ideia é aumentar o escopo das operações mantendo como core business a geração fotovoltaica. Nesta seara, o objetivo é chegar a 300 MWp instalados até 2021 – 80% dessa capacidade destinada ao mercado livre de energia.
O processo de reposicionamento interno resultou na criação de três unidades operacionais distintas. A principal e mais antiga delas é a GDSolar Energia, voltada principalmente pelo desenvolvimento de projetos no modelo de geração distribuída remota. Até o final de 2019 a companhia deverá contar, nesse segmento, com um parque de produção com capacidade de aproximadamente 100 MWp, formado por 27 usinas espalhadas em 10 estados. A meta de triplicar a potência instalada nos próximos dois anos e meio passa em particular pela modalidade de autoprodução fotovoltaica no mercado livre, na qual a empresa firma acordos comerciais junto a clientes de grande porte.
“Essa modelagem foi desenvolvida nos últimos dois anos e a receptividade tem sido muito boa, com um potencial forte de crescimento. Nós arrendamos as usinas para os contratantes e ficamos responsáveis por todo o investimento nos projetos, desde a obra até a operação e manutenção. Isso representa capex zero para os nossos clientes, que arcam apenas com os contratos de locação dos empreendimentos”, explica Alexandre Gomes, CEO da GDSolar Energia. Até a construção do modelo de negócio de autoprodução voltado para o mercado livre, o foco do segmento do geração distribuída na companhia sempre esteve voltado para grandes consumidores, diz o executivo.
Atualmente o Grupo GDSolar tem contratos firmados com clientes livres nas áreas de telecomunicações, hospitalar, logística, varejo, serviços, bebidas e hotelaria, entre outros. “O papel da comercializadora é alavancar negócios no segmento de energia solar, mas substancialmente entender e atender as necessidades dos nossos clientes, deixando-os seguros e satisfeitos com as decisões que tome e permitindo que tenham um bom balanço energético das suas fontes”, avalia Gomes. A entrada no segmento de comercialização tem relação também com a expectativa de abertura do mercado a consumidores com carga pequena, que hoje estão vinculados ao mercado regulado.
O terceiro ramo de atuação do grupo envolve a área de mobilidade elétrica. O modelo de negócio passa basicamente pela alocação mensal do veículo elétrico, com o combustível (eletricidade solar) já incluído. Na visão do CEO da GDSolar Energia, além de entregar retorno financeiro, já que a demanda atual por este tipo de frota, limpa, está alta, a entrada neste segmento fecha um ciclo de atuação do grupo na área de renováveis. Ricardo Costa, presidente da holding Grupo GDSolar, complementa. “A área de mobilidade é uma das grandes apostas da empresa. A solução é voltada ao público que depende de um veículo para fazer entrega, transporte urbano ou coleta de lixo”.