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Completando um ano de operação no último mês de agosto, a Newcom teve um faturamento R$ 360 milhões e negociou 400 MW med. A comercializadora, que faz parte do grupo Comerc, teve um desempenho positivo, já conseguindo a consolidação da marca e espaço no setor. De acordo com Daniel Marrocos, diretor da Newcom, o êxito nos resultados está diretamente relacionado a equipe arregimentada para atuar na comercializadora, com profissionais fortes nas áreas de risco, gestão de portfólio e preço, que tomaram as melhores decisões nas operações. “Funcionou de maneira positiva, estabelecendo uma inteligência de mercado. Um time experimentado, com bastante conhecimento”, afirma.

Criada para atender as operações mais complexas no ACL, a comercializadora viu a maior parte do seu resultado vir da trading tradicional. Segundo Marrocos, embora as operações estruturadas tenham vindo em segundo plano, seu desempenho foi considerado positivo. O mercado de operações estruturadas é de baixa liquidez, com poucas operações de grande volume e valor. Ele observou forte demanda por operações de hedge para GSF, além das antecipações de caixa, que é a principal nessa categoria. “As de head tem uma dificuldade maior, por ser um mercado de elevada volatilidade, com travas de segurança caras e liquidez menor”, avisa.

A comercializadora também buscou uma parceria forte com os clientes, para que o melhor atendimento fosse alcançado. Outra frente foi a montagem de uma cultura voltada para os pilares de risco e inteligência competitiva. A turbulência que o mercado livre passou no começo do ano, em que os problemas com as comercializadoras Vega e Linkx causaram um efeito cascata no setor, não chegaram a trazer forte impacto para a Newcom. “Conseguimos executar as estratégias que gostaríamos, que culminaram com os resultados que entregamos nesse primeiro ano”, salienta Marrocos.

O diretor vê nas fontes renováveis um veículo de liquidez para o ACL. Segundo ele, cada vez mais os empreendedores trazem energia renovável para o mercado livre, além de estarem viabilizando seus projetos. “A relação é direta no sentido que somos uma alternativa para as geradoras venderem energia e temos a habilidade de colocar isso no mercado”, explica Daniel Marrocos.

Para 2020, a Newcom trabalha para negociar volume similar ao alcançado esse ano, podendo ter um acréscimo. Ele quer operações mais rentáveis, já que por estar mais estruturada, ela pode trabalhar melhor dentro do limite de risco. Marrocos observa as mudanças que o setor está passando, como a evolução dos contratos financeiros, que vai melhorar a condição de crédito na operação, simplificando as regras que ele está submetido. “Esse é um exemplo de mudança que estamos atentos e nos preparando para atuar nesse segmento avaliando que a melhor maneira de entrar é constituir um fundo de investimento para operar nesse ambiente de negócios”, conclui.