A contratação de energia elétrica gerada por fontes renováveis no mercado livre tem gerado ganhos ambientais para a farmacêutica Prati-Donaduzzi e a fabricante de embalagens Centralpack. De acordo com levantamento elaborado pela comercializadora Comerc em parceria com a consultoria Sinerconsult, as duas empresas da área industrial deixaram de emitir mais de 7,8 mil toneladas de dióxido de carbono (CO²) na atmosfera. Segundo o estudo, se ambas utilizassem fontes convencionais, de origem fóssil, para neutralizar o gás causador do efeito estufa, seria necessário a plantação de 58.395 árvores em um projeto de reflorestamento com duração de 30 anos.

A metodologia de cálculo adotada pela Comerc e pela Sinerconsult na quantificação do benefício comercial com a compra de energia limpa foi desenvolvida nos Estados Unidos pelo World Resources Institute (WRI), a mesma utilizada por empresas, ONGs e governos internacionais. Segundo o gerente de engenharia da Prati-Donaduzzi, Fernando Zimmermann, atualmente 100% da energia utilizada na indústria de medicamentos e embalagens provem de fontes como eólica, solar, biomassa e hídrica. “Receber esse certificado é sinônimo de orgulho, pois demonstra que estamos comprometidos não apenas com produção de medicamentos, mas também com a sustentabilidade”, diz.

De acordo com diretor da Centralpack, Victor Donaduzzi, um dos pilares da corporação é o compromisso e o respeito com o meio ambiente. “No mundo globalizado é importante pensarmos nas questões ambientais. Se cada empresa fizer a sua parte daremos cada vez mais um passo para o futuro e, consequentemente, para as próximas gerações”, completou Donaduzzi. A Centralpack, indústria de embalagens que integra o Grupo Prati-Donaduzzi, também faz o uso de energia incentivada. Nos três últimos anos a empresa reduziu mais de 800 toneladas de dióxido de carbono, o que equivale a 5.987 árvores em um projeto de reflorestamento com duração de 30 anos.