O Conselho de Administração da Neoenergia aprovou a construção da totalidade do Complexo Eólico de Oitis, composto por 12 parques eólicos entre a Bahia e o Piauí. O projeto terá 566,5 MW de capacidade instalada e será tocado pela Força Eólica do Brasil, sociedade controlada da holding. Dois parques (Oitis 1 e Oitis 8) tiveram 30% da produção vendida no Leilão A-4/2019 e estão em fase de viabilização, enquanto os demais 10 parques (Oitis 2, 3, 4, 5, 6, 7, 9, 10, 21 e 22) terão a energia vendida no mercado livre, com fator de capacidade médio de 50%. Os novos parques vão demandar investimentos de cerca de R$ 1,9 bilhão e iniciarão operação comercial em meados de 2022.
Ainda de acordo com o comunicado divulgado na última quinta-feira (19) pela empresa, o Conselho de Administração da holding aprovou também a contratação de todos os aerogeradores do Complexo Eólico de Oitis junto a um “fornecedor de primeira linha”, bem como a outorga, por parte da Neoenergia, das garantias associadas a projetos dessa natureza. “Este empreendimento está plenamente alinhado com a política de investimentos do Grupo Neoenergia, e com sua estratégia de ter um posicionamento na liberalização do mercado de energia brasileiro”, afirma a empresa na nota informada na noite de ontem ao mercado.
Atualmente o Grupo Neoenergia dispõe de uma capacidade instalada de 516 MW de fonte eólica em operação. Já a carteira de projetos em construção da companhia, considerando a totalidade do Complexo Eólico de Oitis, soma 1.038 MW. Com a conclusão da implantação de todos os projetos, o portfólio de ativos em operação de energia eólica chegará a cerca de 1,6 GW dentro de três anos. Dessa capacidade total, 51% já foram negociadas por meior dos leilões públicos destinados a abastecer o Ambiente de Contratação Regulada (ACR), ao passo que os 49% restantes estão destinados ao Ambiente de Contratação Livre (ACL).