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O grupo franco-belga Engie reposicionou o seu negócio para um modelo de crescimento capaz de enfrentar os grandes desafios da transição energética mundial. A estratégia global da companhia é crescer em três macro mercados: energias renováveis, gás natural e soluções em eficiência energética, direcionando investimentos para tecnologias de baixo carbono, como hidroeletricidade, solar, eólica e sistemas de armazenamento de energia.
Com um faturamento anual de 60 bilhões de Euros, a Engie atende a mais de 24 milhões de clientes em 70 países. No Brasil, a empresa possuí 61 usinas, somando 10.211 MW de capacidade instalada, se posicionando com a segunda maior geradora de energia do país, atrás apenas da estatal federal Eletrobras. Com a aquisição da TAG neste ano, a empresa também passou a ser a detentora da maior malha de transporte de gás natural do país, com mais de 4.500 km de extensão.
Durante a abertura da 9º edição do Seminário Nacional de Operadores de Sistemas e de Instalações Elétricas (SENOP), em Florianópolis (SC), o diretor administrativo da Engie, Júlio César Lunardi, disse que a unidade de negócios do Brasil já é segunda mais rentável do grupo a nível mundial, atrás apenas da unidade francesa.
Lunardi sinalizou ainda quais serão os negócios por onde a companhia pretende seguir crescendo no país. “A energia solar é a fronteira na qual o grupo imagina crescer no Brasil. Na medida em que o preço da tecnologia continua caindo, há também uma disseminação geral de conhecimento e com isso o seu uso deverá ser maior.”
A Engie já instalou cerca de 2.300 sistemas de geração solar distribuída, totalizando 28,2 MWp de capacidade e mais de 200 contratos de operação e manutenção ativos.
O mercado de transmissão, disse Lunardi, também está no radar da Engie. Atualmente a empresa está construindo 11 linhas e cinco subestações na região centro-sul do Paraná. Os projetos perfazem 1.000 quilômetros de extensão e, quando concluídos, vai gerar uma receita anual de R$ 231,7 milhões para Engie. “Esse é um negócio novo que a Engie está entrando e pretende ampliar sua atuação”, declarou Lunardi.
*O repórter viajou a convite da Engie Brasil Energia