O Ministério de Minas e Energia aprovou como prioritário o programa de investimentos de três subsidiárias do Grupo CPFL Energia para modernização, expansão e melhorias de suas respectivas redes de distribuição. Com a declaração, as empresas poderão realizar emissão de debêntures de infraestrutura para financiar os investimentos. Essas debêntures apresentam vantagens fiscais aos investidores. O projeto não poderá abarcar obras do Luz para Todos e financiadas por terceiros.
A CPFL Paulista é a distribuidora que mais irá angariar recursos, com R$ 642,8 milhões planejados para 2020, segundo publicação no site do MME e no Diário Oficial da União. Depois vem a concessão da CPFL Piratininga, com R$ 262,4 milhões, seguida pela CPFL Jaguari, com R$ 114,2 milhões, abarcando os estados de Minas Gerais, Paraná e São Paulo.
Já a EDP Renováveis teve cinco centrais de geração solar incluídas no rol de projetos prioritários pelo governo, num total de 204,8 MW de capacidade instalada. As usinas Pereira Barreto I, II, III, IV possuem, cada uma, 42 MW de potência instalada dividida entre oito módulos fotovoltaicos, e a central V com sete unidades e 36,8 MW. As obras acontecem em São Paulo, e tem prazo de conclusão previsto para abril de 2021.
Nos mesmos moldes, o Ministério aceitou a solicitação da Atlas Energia Renovável do Brasil S.A. e autorizou as UFVs Sol do Futuro I, II e III, cada uma com 27 MW de capacidade instalada no Ceará e constituídas por 24 unidades geradoras. O prazo para execução dos empreendimentos está marcado para março deste ano.