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A Empresa de Pesquisa Energética habilitou 1.541 empreendimentos para o próximo Leilão A-6, a ser realizado no dia 18 de outubro, totalizando 71.385 MW de capacidade cadastrada, informou nesta quarta-feira, 2 de outubro, durante apresentação dos resultados da avaliação técnica para o certame.

De acordo com a entidade, a fonte eólica liderou no cadastro de ofertas, com mais de 25.158 MW e 845 projetos, sendo seguida de perto pela solar, que teve 827 projetos cadastrados, totalizando 29.880 MW de potência. Em terceiro lugar aparecem as PCHs, com 58 empreendimentos e 895 MW. Os 52 projetos movidos a gás natural somam 41.718 MW, enquanto os 25 de biomassa reúnem 1.117 MW. Completam o quadro as CGHs, com 14 propostas e 39 MW, as hidrelétricas, com 6 projetos e 251 MW e por fim os empreendimentos movidos a carvão, com 4 iniciativas e 1.667 MW de capacidade.

Do total de submissões inicialmente apresentadas, 84,2% foram aprovadas. Já na relação do montante de potência, estimado em pouco mais de 100 GW, a taxa de habilitação foi de 70,9%. Esse potência instalada não leva em consideração os projetos já aplicados no Leilão A-4 e que serão aproveitados em 75%, com oito iniciativas eólicas, duas de PCHs e duas de UHEs, .

O tipo de usina com maior número de propostas recusadas para o certame foi de CGHs, com apenas 47% de aprovação, sendo a emissão de licenças ambientais o principal motivo. “Desde 2016 percebemos uma tendência clara para eliminação do alagamento nessas usinas, com os empreendedores buscando sítios para minimizar o máximo possível a área alagada, reduzindo custos e obtendo maior facilidade para o licenciamento ambiental”, declarou a EPE.

Com relação as termelétricas, foi identificada uma clara evolução da oferta, no entanto o registro de 30% de inabilitação para a fonte no agregado deste ano é explicado principalmente pela falta de comprovação de disponibilidade de combustível por parte dos empreendedores. “Tivemos bastante problema com esse aspecto, com relação ao gás nacional. Tem que comprovar a molécula, a origem do gás, apresentar termo de compromisso ou contrato de compra e venda e a cadeia logística, como gaseodutos de distribuição”, afirmou representante da Empresa.

No caso do gás importado, é preciso procedimentos semelhantes, a não ser pela comprovação de origem do insumo. Entre as maiores admissões, constam as fontes eólica e solar, com respectivamente 89,6% e 82,8% de habilitação a partir das propostas inicialmente apresentadas.

Quanto as novidades para o A-6, destacam-se as primeiras participações da fonte solar fotovoltaica e de aerogeradores de 6 MW de potência. Em relação à ausência de usinas hidrelétricas com capacidade acima de 50 MW, o Ministério de Minas e Energia decidiu optar pela eliminação desses projetos de porte maior em função dos prazos para aprovação exigidos pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Na análise por regiões, foram 22 estados da federação contemplados pela habilitação, com 70% da potência aprovada se concentrando em seis localidades: a Bahia, com 16.750 MW, seguida por Rio Grande do Norte, com 10.161 MW, Piauí 7.961 MW, Ceará 6.326 MW, Rio de Janeiro, com 5.361 MW e por fim Pernambuco, com 4.217 MW.