Ainda que 2019 se apresente como um ano difícil para o setor de hidroeletricidade, com afluências abaixo da média histórica, a hidrelétrica de Itaipu atingiu a produção acumulada no ano de 60 milhões de MWh, o que representa 46 dias de consumo de eletricidade no Brasil inteiro, ou capaz de atender a demanda de cinco meses e meio do estado de São Paulo, um ano e meio da cidade do Rio de Janeiro ou o consumo anual de 106 cidades com tamanho equivalente ao de Foz do Iguaçu.
Na avaliação do diretor técnico executivo, Celso Torino, mesmo em um ano mais seco do que o esperado, “Itaipu vem conseguindo manter uma produção considerada relevante para os Sistemas Interligados Brasileiro e Paraguaio, face ao desempenho da usina e ao aproveitamento máximo de toda a água que chega ao seu reservatório”, declarou.
Em 2019, o fator de capacidade operativa da usina, por exemplo, que mede a quantidade de água turbinável que efetivamente gerou energia, chega a 99,08%. O índice de disponibilidade das turbinas é de 97,53% – superior à meta da área técnica da usina, que é de 94%. Já a indisponibilidade forçada das unidades geradoras, que mede a indisponibilidade dos geradores face a falhas técnica ou humanas, teve índice de 0,09% – ou seja, quase zero. A referência da área técnica para este indicador é inferior a 0,5%.
O diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, elogiou a equipe responsável pela produção, produtividade e segurança operacional da UHE, o que inclui todos os setores da Técnica, e disse que a produção de 60 milhões de MWh conquistada é fruto “de melhorias e aprimoramentos adotados cada vez que um problema aparece. Nosso time binacional é incansável na busca de soluções”, afirmou.