A termelétrica Araucária (PR) recebeu parecer positivo da Aneel e já pode retomar a operação comercial de suas três turbinas junto ao Sistema Interligado Nacional (SIN), as quais totalizam 484,1 MW de capacidade instalada. A usina não possui contrato de comercialização, sendo operada em ciclo combinado, na modalidade merchant, em situações específicas, como quando o Custo Marginal da Operação supera o Custo Variável Unitário. A decisão foi publicada nessa quarta-feira, 9 de setembro, no Diário Oficial da União.

O contrato para suprimento do combustível da UTE foi fechado em agosto deste ano e passa a vigorar até o final de 2019, prevendo o fornecimento de 2.150.000 metros cúbicos de gás natural por dia, sem obrigatoriedade de retirada. O empreendimento é controlado diretamente por uma Sociedade de Propósito Específico chamada Usina Elétrica a Gás de Araucária (UEGA), cuja acionista principal é a Copel GeT, com 60%, e que conversa atualmente com a Petrobras, que detém 20% dos papéis, para a compra dessas ações. A holding da companhia paranaense possui os outros 20% de participação.

CVU definido

O  órgão regulador também publicou os valores de Custo Variável Unitário (CVU) da usina com vigência até fim do ano, com aplicação pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico desde a primeira revisão do Programa Mensal de Operação – PMO. Foram definidos 678,18 R$/MWh com a inclusão dos custos fixos e em 483,00 R$/MWh sem os valores. Também foi deliberado o montante de geração necessário à recuperação dos preços definidos da térmica, que ficou em 640.872 MWh.