A fabricante de sistemas de refrigeração Elgin investiu R$ 5 milhões em uma usina solar em sua unidade em Mogi das Cruzes, interior de São Paulo. Serão aproximadamente 5.600 placas instaladas nos telhados da empresa, sendo que 2.000 placas já estão gerando energia elétrica. As demais 3.600 placas estão sendo montadas com previsão de finalização em novembro deste ano. A empresa estima economizar entre 40% e 44% com energia elétrica.
Além de economizar na conta de energia, a intenção da Elgin também é que o sistema solar sirva de case para clientes em potencial. A unidade de Mogi das Cruzes também abriga um centro de distribuição de equipamentos de ar-condicionado e sistemas fotovoltaicos. Segundo Marcel Tavares Coelho, gerente de Produto da área fotovoltaica da Elgin, a empresa está no mercado de sistemas solares há quase dois anos e entendeu a necessidade de utilizar seus produtos. “Se vendemos um produto temos que mostrar que acreditamos nele”, afirma. “Também somos clientes da EDP, distribuidora de energia elétrica, e enfrentamos um grande aumento nos preços nos últimos anos, sendo que de 2018 até agora o reajuste no preço da energia foi de 20%”.
O executivo garante que era possível gerar 100% da energia consumida pela fábrica. Mas a empresa possui uma demanda contratada com a EDP de 1.8 MW. “Energia é um item de custo fixo e impacta diretamente a margem de custo do produto. Instalamos as células fotovoltaicas tanto para dar visibilidade aos clientes, mas também visando a economia da fábrica para ter margens melhores e nosso produto ser mais competitivo no mercado”, afirma.
Com os bons resultados obtidos em Mogi das Cruzes, a Elgin já prepara um projeto para instalar um sistema fotovoltaico em sua fábrica de ar-condicionado em Manaus (AM). “No próximo ano, daremos início à instalação de placas fotovoltaicas em nossa fábrica no Amazonas, devido aos resultados que obtivemos em Mogi das Cruzes. Considerando o desempenho que estamos atingindo na usina de força, e pensando como empresário, é viável ampliar os investimentos”, analisa Coelho.